O milho é um cereal sensível a diversas pragas que podem atacá-lo, desde o plantio até o seu armazenamento. O manejo dessas pragas torna-se importante, uma vez que diferente de outros cereais como o arroz, o milho é cultivado com um pequeno número de plantas por metro, e em virtude disso, contribuir para a sanidade das plantas até o fim de seu ciclo é extremamente importante para ter uma alta produtividade.

As pragas podem atacar diversas partes da planta, sendo as mais afetadas: sementes, raízes, colmos, folhas e espigas. Insetos que atacam a parte aérea, recebem grande destaque, uma vez que eles diminuem a região fotossintética da planta e consequentemente a produtividade.

A principal praga da cultura o milho é a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Esta lagarta é a forma imatura de uma mariposa e possui aparelho bucal do tipo mastigador, desta forma, consome as folhas da planta de milho levando a perdas que variam entre 17,7 e 55,6%.

A identificação deste inseto na lavoura é fácil, tendo em vista que os sintomas são pontuações transparentes nas folhas, decorrentes do consumo superficial do tecido foliar, ou seja, a lagarta raspa apenas a porção verde da folha, restando apenas a epiderme foliar.

Devido a gama de pragas que atacam a cultura, as recomendações de controle são de caráter geral, sendo elas: Rotação de culturas, utilização de sementes tratadas, cultivares resistentes e aplicação de inseticidas.

Sabe-se que a aplicação preventiva de inseticidas é recorrente em diversas áreas cultivadas, no entanto, conhecer quais e quantos insetos estão presentes na sua área, é de extrema importância e para que possamos diminuir o número das aplicações de inseticidas devemos acompanhar a cultura durante toda a safra.

Durante esse acompanhamento é importante estimar os insetos presentes na lavoura. Esta estimativa, para a cultura do milho, pode ser feita por meio de coletores e armadilhas para insetos, ou para pragas que estão presentes no solo, por meio da coleta deste material. Os insetos (adultos e imaturos) capturados pelas armadilhas devem ser contados e identificados, para que assim possamos tomar medidas de controle eficazes para essas pragas.

Em 2019, na safrinha de milho, no oeste paranaense, algumas lavouras tiveram perdas significativas em sua produtividade devido a problemas fitossanitários. Nessas áreas, pesquisadores observaram alta incidência da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e sintomas típicos de enfezamento.

Os enfezamentos são doenças que infectam os tecidos do floema das plantas de milho, interferindo no crescimento e desenvolvimento das plantas, pois reduzem a absorção de água e nutrientes, bem como afeta a translocação de fotoassimilados que são utilizados para o enchimento dos grãos e formação de espigas. O principal vetor dessa doença é a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), assim, o acompanhamento da lavoura é fundamental para a mitigar os danos causados por insetos e doenças de plantas.

Conduzir uma amostragem de insetos durante todo o ciclo da cultura previne que situações, como a da cigarrinha em 2019, aconteçam, pois assim podemos controlar as pragas antes mesmo que elas causem danos econômicos. Por isso, a CONSOAGRO está preparada para minimizar os danos causados por pragas agrícolas em sua lavoura, e para solucionar este problema temos o Acompanhamento de Safras, que auxilia o produtor rural a realizar escolhas assertivas em sua lavoura, proporcionando redução dos custos, qualidade de produção e maior lucratividade.

Open chat