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A importância do agrônomo na sociedade e como se destacar no mercado

Durante as últimas décadas, o Brasil tem vivido grandes transformações no meio agrícola e em suas importações e exportações, o país passou de importador a grande exportador de produtos agrícolas como: soja (grãos, farelo e óleo), milho, algodão, etanol, celulose e carnes (bovina, suína e de aves). Isso ocorreu devido ao considerável aumento na produtividade animal e vegetal, que é resultado do trabalho conjunto entre o produtor rural e os engenheiros agrônomos.
Um excelente exemplo que demonstra com clareza este panorama pode ser observado no desempenho produtivo do estado do Mato Grosso do Sul. Por volta da década de 1980, a produtividade de milho era de 1.743 kg/ha, já na safra de 2017 a produtividade alcançou a marca de 5.521 kg/ha. A produtividade da soja no mesmo período, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), saltou de 2.200 para 3.400 kg/ha.
Porém, além de ganhos de produtividade também foi possível inserir novos sistemas de produção no Estado, tais como: cana-de-açúcar, eucalipto, trigo, goiaba, abacaxi, melancia, mandioca, algodão e urucum. Isso somente foi possível através de técnicas modernas de produção, como o sistema plantio direto e o sistema integração lavoura-pecuária que fazem parte da realidade agrícola do Estado. Além disso, é importante salientar que mesmo em meio a um cenário de instabilidade econômica no Brasil, o mercado de agronegócio foi um dos que conseguiu se sobressair nos últimos anos.
Entretanto, o engenheiro agrônomo não pode se preocupar apenas com um fator que interfere na produção e na produtividade. É preciso estar atento às transformações que enfrentamos. O papel do Engenheiro Agrônomo, está sendo modificado tendo em vista as mudanças pelas quais a agricultura brasileira passa. Hoje, o agrônomo precisa ter uma boa visão sobre gestão e sobre perspectivas de cenário de médio e longo prazo, além de visão estratégica. Portanto, é fundamental que esse profissional esteja atento às transformações do meio agrícola e da sociedade como um todo.
Logo, o agrônomo na atualidade deve entender dos aspectos técnicos ligados à produção, mas também deve estar ligado a questões mais amplas, como relativas ao mercado e aos negócios, além de ter capacidade de liderança, de ser curioso e criativo, de ter interesse por novas tecnologias, ser capaz de resolver problemas práticos e gostar de pesquisas e de se atualizar sempre.
Em síntese, o engenheiro agrônomo do mundo contemporâneo deve estar ligado a muitas oportunidades, mas também, é preciso estar atento às transformações que estão ocorrendo e ter a capacidade de aprender e se capacitar frequentemente. Também nesse contexto, o documento do World Economic Forum, da ONU, realizado em 2015, descreve as 10 habilidades que o profissional do futuro necessita, essas são: pensamento crítico; criatividade; capacidade de resolução de problemas complexos; flexibilidade cognitiva; julgamento e tomada de decisões; coordenação com os outros; negociação; inteligência emocional; gestão de pessoas e orientação para servir. Por fim, tendo em vista estes aspectos, o engenheiro agrônomo deve entregar à sociedade a união de características técnicas, porém também características ligadas à gestão e trabalho em equipe.

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