São vários os imprevistos que prejudicam o bom desenvolvimento de nossas plantações. O desfolhamento das plantas, entre eles, é um dos mais recorrentes. Apesar de pequenas, as formigas cortadeiras – saúvas e as quenquéns – são caracterizadas por danos que atingem diversas culturas, podendo ser um empecilho para a manutenção e o início de uma nova plantação, uma vez que muitas plantas morrem após o corte, especialmente quando são atacadas enquanto mudas. Assim, devemos estar periodicamente atentos às modificações que ocorrem no campo, observando quaisquer alterações nas folhas e caules, sempre na busca de agir o quanto no controle dos insetos.
Formigas cortadeiras: Saúvas x Quenquéns
No Brasil ocorrem nove espécies de saúvas e 21 espécies de quenquéns, sendo que a distribuição de algumas delas restringe‐se apenas a alguns Estados. Distinguem‐ se facilmente as formigas saúvas das quenquéns pela sua morfologia e pelo aspecto dos ninhos.
Época de revoada e danos
Desta maneira, viemos te alertar que já está chegando uma fase importante na vida das formigas cortadeiras, a revoada. Época na qual machos e fêmeas acasalam para o início de novos formigueiros. Neste período, principalmente, devemos estar atentos ao manejo e controle das formigas cortadeiras para evitar maiores danos futuros, pois, de acordo com o SENAR-PR, o controle destes insetos antes da revoada irá diminuir o estabelecimento de novos formigueiros e, consequentemente, irá manter a qualidade das plantas dentro do campo.
Manejo e controle de formigas cortadeiras
São diversas as formas de controle, desde o biológico até o químico, mas atenção, seu manejo deve ser feito com supervisão de um profissional, visto que muitos métodos variam de espécie para espécie e quando aplicados da maneira inadequada podem ser ineficientes no combate das formigas, assim, devemos ter conhecimento dos melhores métodos de controle para evitar excessivos gastos com insumos e constantes perdas nas plantações. As principais formas de controle são:
- Mecanicamente, retirando‐se os ninhos, ainda jovens. Ninhos antigos são muito profundos, tornando inviável sua escavação e remoção;
- Quimicamente, utilizando‐se iscas granuladas, termonebulização, ou pó seco.
Porém, de nada adianta estarmos cientes e fazermos os cuidados necessários se nossos vizinhos nada fazem para combater os insetos, certo?, é necessário, portanto, a conscientização de todos, assim como é importante a identificação e demarcação dos formigueiros. O manejo correto deve ser realizado nos meses de setembro e outubro, podendo ser estendido até abril ou maio.
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